No Brasil, falar sobre dívida já virou parte da vida de muita gente. Hoje, mais de 77% das famílias estão endividadas. Isso significa que, de cada 10 famílias, quase 8 têm algum tipo de conta parcelada, empréstimo ou financiamento para pagar. E quando a gente olha para o tipo dessas dívidas, a maioria é dívida ruim. Aquela que pesa no bolso e não traz nenhum retorno financeiro no futuro.
Muitas dessas dívidas ruins surgem de situações que a pessoa não conseguiu evitar. Um gasto de emergência, um problema de saúde, a conta de luz ou de água que precisava ser paga. Nessas horas, o dinheiro rápido parece a única saída. Outras, porém, poderiam ter sido evitadas com um controle maior do orçamento, mais planejamento ou até comparando melhor as opções antes de comprar ou pegar crédito.
Para entender esse cenário, também é importante saber quem recebe esse dinheiro que a gente deve. A maior parte vai para os bancos, que oferecem cartões, empréstimos e financiamentos. Depois vêm os chamados serviços públicos, como água e energia elétrica. Quando a conta atrasa, essas empresas se tornam credores, ou seja, as pessoas ou instituições para quem a gente está devendo.
O que esses números mostram é que a dívida ruim ainda é um problema para grande parte do país. E, para piorar, a tendência recente é de aumento: cada vez mais famílias estão entrando ou voltando para o vermelho. Mas é importante lembrar que nem toda dívida é vilã. Em alguns casos, ela pode ser uma ferramenta estratégica para conquistar algo maior no futuro. O segredo está em saber diferenciar uma dívida ruim de uma dívida boa e é sobre isso que vamos falar neste conteúdo.
O que é dívida boa e o que é dívida ruim
Antes de tudo, é importante entender que dívida é simplesmente um compromisso de pagar algo no futuro. Pode ser uma compra parcelada, um empréstimo ou um financiamento. O que muda de uma dívida para outra não é o nome, mas o impacto que ela tem na sua vida e no seu bolso.
Dívida ruim é aquela que não traz nenhum benefício financeiro no futuro. Ela não gera retorno, não aumenta seu patrimônio (o que você possui de valor) e, na maioria das vezes, ainda perde valor com o tempo. É o caso de compras por impulso no cartão de crédito, empréstimos para pagar outras dívidas caras ou financiamentos de coisas que desvalorizam rapidamente, como um carro comprado sem planejamento. Além disso, a dívida ruim costuma ter juros altos, o que significa que você vai pagar muito mais do que o valor original.
Já a dívida boa funciona de outra forma. Ela é planejada, tem um objetivo claro e, de preferência, gera retorno. Pode ser um financiamento de um imóvel que vai valorizar ao longo dos anos, um empréstimo com juros baixos para investir no seu negócio ou até um crédito estudantil que vai ajudar você a ter uma profissão melhor no futuro. A dívida boa, quando bem administrada, pode ser uma aliada para crescer financeiramente.
Mas atenção: até uma dívida boa pode virar dívida ruim se for mal planejada. Por exemplo, se você financia um imóvel, mas não consegue manter as parcelas em dia, pode acabar pagando juros altos por atrasos ou até perder o bem. O mesmo vale para um empréstimo para abrir um negócio, se o empreendimento não der certo, a dívida que parecia estratégica vira um peso.
Em resumo:
- Dívida ruim: juros altos, sem retorno financeiro, feita sem planejamento.
- Dívida boa: planejada, com juros baixos e potencial de gerar valor ou renda.
Saber a diferença entre as duas é o primeiro passo para usar o crédito de forma inteligente e evitar cair em armadilhas que podem comprometer seu futuro financeiro.
Dívida boa
A dívida boa é como uma ferramenta: se usada da maneira certa, pode abrir portas e ajudar você a conquistar objetivos importantes e até melhorar sua vida financeira no longo prazo. Diferente da dívida ruim, ela não surge de um impulso ou de uma compra desnecessária, e sim de um plano. É um compromisso que você assume sabendo exatamente como vai pagar e, principalmente, qual benefício vai ter em troca.
Normalmente, a dívida boa vem acompanhada de juros mais baixos e prazos que não sufocam o seu orçamento. Ela está ligada a algo que vai gerar retorno seja aumentando seu patrimônio, criando uma nova fonte de renda ou até ajudando a economizar no futuro. É o tipo de dívida que pode abrir portas, desde que seja feita com consciência e dentro da sua realidade financeira.
Mas é fundamental lembrar que estar nessa classificação não significa que qualquer operação será segura ou vantajosa. Sem planejamento, até uma dívida considerada “boa” pode rapidamente se transformar em uma dívida ruim e trazer dor de cabeça.
Por isso, antes de assumir qualquer compromisso, é preciso ter certeza de que o valor das parcelas cabe no seu orçamento, entender o custo total (incluindo juros e taxas) e avaliar se o benefício que ela vai trazer realmente compensa. Todos os exemplos a seguir são considerados dívidas boas quando feitos com organização e responsabilidade. Mas, se mal administrados, eles podem virar exatamente o tipo de dívida que você quer evitar.
Financiamento de imóvel
Comprar um imóvel com financiamento pode ser uma dívida boa quando o valor das parcelas é compatível com a sua renda e o bem tem potencial de valorização. Nesse cenário, o pagamento mensal deixa de ser apenas uma despesa e se torna um investimento. Ao longo do tempo, o imóvel pode passar a valer mais do que você pagou, aumentando seu patrimônio. Além disso, se a intenção for colocar o imóvel para aluguel, ele pode gerar renda extra, que ajuda a quitar as parcelas ou até a gerar lucro.
No entanto, é preciso ter muita cautela. Um financiamento é um compromisso de longo prazo, e a inadimplência (o não pagamento das parcelas) pode levar à perda do imóvel antes mesmo de você terminar de pagá-lo. Por isso, é essencial fazer um planejamento detalhado, considerando possíveis imprevistos, como mudanças na renda ou despesas emergenciais. Assumir esse tipo de dívida sem preparo pode transformar um bom negócio em um grande problema.
Empréstimo para educação
Investir em educação usando crédito pode ser um passo estratégico. Ao fazer um curso, faculdade ou especialização, você aumenta suas chances de conseguir trabalhos melhores e salários mais altos. Essa é uma dívida boa porque o conhecimento adquirido pode gerar retorno financeiro por muitos anos, superando o valor pago com juros.
Investimento em negócio próprio
Pegar um empréstimo para abrir ou expandir um negócio pode ser uma dívida boa, mas apenas quando é fruto de muito planejamento. Esse tipo de dívida só vale a pena se houver clareza sobre como o dinheiro será usado e quais resultados ele pode trazer. Quando o investimento aumenta a capacidade de produção, melhora a qualidade do serviço ou amplia o alcance do público, as chances de lucro crescem. Se o retorno for maior que o custo da dívida, o resultado final é positivo.
Mas não é simplesmente pegar o dinheiro e começar a gastar. Antes de qualquer assinatura, é essencial ter um plano de negócios bem estruturado. Isso inclui definir exatamente o que vai ser feito, levantar orçamentos detalhados, calcular todos os custos (fixos e variáveis) e projetar diferentes cenários para o futuro tanto os otimistas quanto os mais conservadores. Essa preparação ajuda a prever riscos, entender o prazo de retorno do investimento e evitar surpresas que possam transformar uma oportunidade em uma dívida ruim.
Trocar uma dívida ruim por uma melhor
Em alguns casos, assumir uma nova dívida pode ser a melhor estratégia para se livrar de uma pior. Isso acontece quando você pega um crédito com juros mais baixos e condições de pagamento mais favoráveis para quitar uma dívida com juros altos, como o rotativo do cartão de crédito ou o cheque especial. Essa troca reduz o custo total que você vai pagar, facilita o controle das parcelas e evita que o valor devido continue crescendo rapidamente.
Mas, mesmo sendo uma medida inteligente, essa estratégia exige cuidado. É preciso garantir que a nova dívida tenha realmente juros menores e que as parcelas caibam no orçamento. Caso contrário, você corre o risco de apenas trocar um problema por outro.

Dívida ruim
A dívida ruim é aquela que, em vez de ajudar, acaba comprometendo seu orçamento e dificultando sua vida financeira. Ela normalmente surge de compras por impulso, falta de planejamento ou situações em que o crédito é usado de forma cara e ineficiente. Esse tipo de dívida não traz retorno financeiro e, muitas vezes, ainda perde valor com o tempo.
Mas o que torna uma dívida realmente ruim não é apenas o motivo pelo qual ela foi feita, e sim o impacto que ela tem na sua vida. Se ela tem juros altos, prazos apertados, parcelas que pesam no orçamento e nenhum benefício futuro, ela começa a corroer o seu dinheiro mês após mês. E mesmo que o valor inicial não seja tão alto, o acúmulo de juros e multas pode transformar uma pequena pendência em um grande problema.
Rotativo do cartão de crédito
O rotativo do cartão é o famoso “pagar o mínimo da fatura”. Ele tem um dos juros mais altos do mercado, e cada mês que passa aumenta consideravelmente o valor da dívida. É uma dívida ruim porque não existe retorno você está apenas pagando para manter um gasto antigo ativo, sem ganhar nada com isso. Em pouco tempo, o valor devido pode dobrar ou até triplicar, tornando muito difícil sair do vermelho.
Compras por impulso parceladas
Parcelar uma compra que não era essencial pode parecer inofensivo, mas é um exemplo clássico de dívida ruim. Isso porque você assume um compromisso mensal para pagar por algo que não traz retorno financeiro e, muitas vezes, nem mesmo é usado por muito tempo. Além disso, pequenas parcelas acumuladas de várias compras podem somar um valor alto no fim do mês, sufocando o orçamento.
Cheque especial
O cheque especial é um limite extra que o banco oferece na conta corrente, mas ele vem com juros muito altos. Usar esse recurso de forma frequente é cair em uma armadilha: mesmo valores pequenos geram encargos pesados, e a cada mês fica mais difícil zerar o saldo negativo. É uma dívida ruim porque o custo é desproporcional ao benefício, já que você está pagando apenas para cobrir um buraco temporário.
Financiamento de bens que desvalorizam rapidamente
Financiar um bem que perde valor rapidamente, como um carro comprado sem necessidade real, pode transformar seu orçamento em um peso. Ao longo do tempo, você ainda estará pagando parcelas por algo que já vale muito menos do que o preço original. Isso é especialmente perigoso se as parcelas forem altas, já que qualquer imprevisto pode levar à inadimplência.
Inadimplência e o efeito bola de neve
A dívida ruim não afeta apenas o bolso no presente, ela também aumenta o risco de cair na inadimplência. Em abril de 2025, cerca de 70,29 milhões de brasileiros estavam com dívidas em atraso, um número recorde. Isso representa quase um terço de toda a população do país. Entre as famílias, 29,1% tinham pelo menos uma conta vencida, e muitas dessas dívidas eram de valores baixos: 30% até R$ 500 e 43% até R$ 1.000.
Os principais credores, ou seja, quem recebe o valor devido, são os bancos, responsáveis por 66,7% das dívidas registradas. Depois vêm os serviços públicos, como água e energia elétrica, com 9,8%. Isso mostra que não são apenas gastos supérfluos que geram problemas: contas essenciais também acabam entrando na lista de dívidas atrasadas.
Quando uma dívida não é paga, os juros começam a se acumular. Esse processo é conhecido como efeito bola de neve. Funciona assim:
- Você deixa de pagar um valor pequeno.
- No mês seguinte, esse valor aumenta por causa dos juros.
- Como está maior, fica mais difícil de quitar.
- No próximo mês, ele cresce ainda mais e assim por diante.
Em dívidas com juros altos, como cartão de crédito e cheque especial, esse efeito é muito rápido. O que começou como um atraso de algumas centenas de reais pode virar milhares em poucos meses. É por isso que é tão importante evitar que uma dívida ruim chegue ao ponto de virar inadimplência: quanto mais cedo for resolvida, menor o impacto no orçamento e mais fácil retomar o controle.
Perspectiva realista: dívida ruim ou boa não é absoluto
Na prática, não existe uma regra de ferro que diga que uma dívida é 100% boa ou 100% ruim. O que define isso é o contexto. Um exemplo claro é o carro: financiar um veículo de luxo para uso pessoal, sem necessidade, é praticamente uma dívida ruim. Mas, se esse mesmo carro for essencial para trabalhar como no caso de um motorista de aplicativo ou entregador ele pode se tornar uma dívida boa, porque ajuda a gerar renda.
Outro exemplo é o financiamento de um imóvel. Ele é considerado dívida boa quando está dentro do orçamento e o bem tem potencial de valorização. Mas se as parcelas forem muito altas e comprometerem grande parte da renda, o risco de inadimplência aumenta, e o que era para ser um investimento pode virar um problema.
O mesmo vale para dívidas de educação ou para abrir um negócio. Com planejamento e execução correta, elas podem trazer retornos muito maiores que o custo. Sem isso, se tornam apenas mais um peso no orçamento. Por isso, mais do que rotular a dívida, é preciso analisar o cenário completo: objetivo, custo, prazo, risco e benefício.
Como avaliar se uma dívida cabe no seu bolso
Antes de assumir qualquer dívida, é fundamental entender se ela realmente cabe no seu orçamento. E aqui não estamos falando apenas de “pagar a parcela” mas de pagar sem sacrificar gastos essenciais e sem comprometer sua estabilidade financeira.
Um ponto de partida é a regra dos 30%: evitar que todas as dívidas juntas ultrapassem 30% da sua renda mensal. Assim, sobra espaço para contas fixas, alimentação, lazer e imprevistos.
Além disso, é importante seguir alguns passos simples:
- Calcule o custo total da dívida
Não olhe só para a parcela. Some todos os juros, taxas e encargos para saber exatamente quanto vai pagar no final. - Analise a taxa de juros
Juros altos são sinal de alerta. Mesmo que a parcela pareça pequena, o valor final pode ser muito maior do que o esperado. - Considere o prazo
Quanto maior o prazo, mais juros você paga. Mas prazos muito curtos podem apertar demais o orçamento. - Simule diferentes cenários
Pergunte-se: se minha renda cair, eu consigo manter os pagamentos? E se surgir uma emergência, vou ter dinheiro para isso? - Tenha uma reserva de emergência
Ter um valor guardado ajuda a manter as parcelas em dia mesmo em períodos de dificuldade, evitando atrasos e juros extras.
Em resumo, assumir uma dívida só faz sentido quando ela é sustentável a longo prazo. Caso contrário, o risco de se transformar em uma dívida ruim, e até em inadimplência, é muito alto.
Dicas práticas para reduzir as ruins e usar dívidas boas
Saber identificar se uma dívida é boa ou ruim é importante, mas, na prática, o que realmente faz diferença é como você lida com elas no dia a dia. Com alguns cuidados simples, é possível aproveitar os benefícios de uma dívida boa e, ao mesmo tempo, evitar ou reduzir o peso das ruins.
1. Priorize o pagamento das dívidas mais caras
Comece quitando primeiro aquelas com juros mais altos, como cartão de crédito e cheque especial. Isso reduz o efeito bola de neve e libera mais dinheiro para outras despesas.
2. Negocie e troque dívidas ruins por melhores
Se você tem uma dívida cara, busque negociar a taxa de juros ou trocar por um crédito mais barato. Por exemplo: pegar um empréstimo pessoal com juros menores para quitar o rotativo do cartão.
3. Planeje antes de assumir qualquer dívida
Mesmo que ela seja classificada como “boa”, só assuma se tiver orçamento para pagar e um objetivo claro. Simule parcelas, calcule o custo total e avalie diferentes cenários.
4. Use dívidas boas de forma estratégica
Se precisar financiar um imóvel, investir em educação ou no seu negócio, faça isso com prazos e parcelas que se encaixem confortavelmente na sua renda.
5. Crie uma reserva de emergência
Ter um dinheiro guardado ajuda a evitar dívidas ruins em imprevistos. Assim, você não precisa recorrer a créditos caros em situações de urgência.
6. Evite compras por impulso
Antes de parcelar, pergunte-se se o item é realmente necessário e se não vai comprometer seu orçamento nos próximos meses.
7. Revise o orçamento regularmente
Acompanhe seus gastos e receitas de perto. Isso ajuda a perceber problemas cedo e tomar decisões rápidas para evitar que uma dívida boa vire ruim.

Comparativo: dívida boa x dívida ruim
Característica | Dívida Boa | Dívida Ruim |
---|---|---|
Objetivo | Tem um propósito claro e planejado, como investir em educação, imóvel ou negócio próprio. | Geralmente feita por impulso ou necessidade imediata sem planejamento. |
Retorno | Gera benefícios financeiros ou aumento de patrimônio no futuro. | Não traz retorno financeiro e muitas vezes perde valor com o tempo. |
Taxa de juros | Baixa, negociada e compatível com a renda. | Alta, muitas vezes abusiva, como cartão de crédito e cheque especial. |
Impacto no orçamento | Parcelas que cabem no orçamento sem comprometer gastos essenciais. | Parcelas que apertam o orçamento, geram atraso e risco de inadimplência. |
Prazo | Definido de forma realista, com possibilidade de pagamento antecipado. | Pode ser indefinido ou se alongar por atrasos e renegociações. |
Risco | Planejado para minimizar riscos, com reserva de emergência e estudo prévio. | Alto risco de virar inadimplência, juros acumulando e perda de bens. |
Exemplos | Financiamento de imóvel bem planejado, crédito estudantil, empréstimo para negócio rentável, troca de dívida cara por mais barata. | Rotativo do cartão, cheque especial, compras parceladas por imp |
Conclusão
Dívida não é, por si só, um vilão ou um herói. O que define se ela será uma aliada ou um peso está no planejamento, na forma como é usada e no impacto que ela terá no seu futuro. Ao longo deste conteúdo, vimos que a dívida boa pode ajudar a conquistar sonhos, aumentar o patrimônio e até gerar novas fontes de renda, enquanto a dívida ruim costuma sugar o orçamento, acumular juros e dificultar a vida financeira.
O problema é que, no Brasil, a realidade mostra que a maioria das dívidas das famílias é ruim. Elas nascem de falta de planejamento, compras por impulso, uso de crédito caro ou até de emergências que poderiam ser menos pesadas se houvesse uma reserva de emergência. O resultado é um alto índice de inadimplência e milhões de pessoas presas no efeito bola de neve.
Por isso, antes de assumir qualquer compromisso, pare e pergunte:
- Qual é o objetivo dessa dívida?
- Ela cabe no meu orçamento sem sacrificar o essencial?
- O retorno que ela vai gerar compensa o custo total?
Se a resposta para essas perguntas não for clara, talvez seja hora de repensar. Dívida pode ser uma ferramenta para crescer, mas também pode se transformar em uma âncora que atrasa seus planos. O segredo está em conhecer a diferença, fazer escolhas conscientes e manter o controle das suas finanças.
No fim, não se trata de evitar dívidas a qualquer custo, e sim de escolher apenas aquelas que vão colocar você mais perto das suas metas e aprender a dizer não para todas as outras.